Quando oiço alguém dizer que o dinheiro não traz felicidade, a primeira coisa que me vem à cabeça, é que essa pessoa está com problemas financeiros. Estar-se falido é desagradável e mexe com a nossa autoestima.
A negação da realidade.
Mesmo assim, não entendo aquelas pessoas que se dizem minimalistas mas que jogam todas as semanas no euromilhões. A negação não é nossa amiga, impede-nos de acessar a realidade e de tomar decisões mais sensatas.
As nossas finanças pessoais são mais uma daquelas áreas em que as nossas crenças têm uma grande influência. Nomeadamente, a crença de que as coisas acontecem nas nossas vidas devido a circunstâncias aleatórias, versus a crença de que a qualidade das nossas vidas é o resultado das nossas ações (ou falta delas).
As más decisões financeiras.
As empresas de crédito conseguiram fazer-nos acreditar que recorrer aos seus serviços é uma prática perfeitamente normal e que toda a gente o faz. Afirmam querer ajudar-nos a realizar os nossos sonhos, nunca dizendo que para isso, tornarão as nossas vidas num pesadelo.
Se esta é a sua situação, siga a dica nº 1 dos especialistas em finanças, para se livrar das suas dívidas:
Faça um inventário de tudo aquilo que tem em casa, e venda tudo aquilo de que não precisa! Abata tudo o que conseguiu amealhar nos seus créditos.
Tenho a certeza de que cada um de nós se surpreenderia ao descobrir a quantidade de coisas desnecessárias que acumulámos, após listarmos todos os nossos pertences.
Como aprender a gerir as suas finanças.
Quer esteja falido ou não, existe um livro de leitura obrigatória para todo o mundo. Dentro da literatura sobre finanças, este foi o livro que até hoje mais impacto teve nos meus hábitos financeiros:

“O Homem Mais Rico da Babilónia” foi escrito em 1926 por George Samuel Clason, sob a forma de panfletos informativos com parábolas da antiga Babilónia, acerca de como atingir a riqueza. É considerado hoje em dia um dos maiores clássicos alguma vez escritos sobre finanças.
As 3 melhores lições financeiras.
As 3 melhores lições que aprendi são:
1 – Colocar de parte 10% de todos os ganhos.
Para a maior parte das pessoas parece difícil poupar um décimo do ordenado todos os meses. Pagarmos a nós próprios primeiro antes de pagarmos as despesas mensais é a solução indicada, a qual tem de ser feita mal recebemos o ordenado.
2 – Viver abaixo das possibilidades.
A única maneira de aplicarmos a 1ª lição, é vivermos abaixo das nossas possibilidades. Se vivermos dentro destas, significa que gastamos tudo o que ganhamos.
3 – O dinheiro desaparece das mãos de quem o investe em negócios onde não tem experiência, ou em negócios cujas pessoas com habilidades financeiras desconfiam.
De alguma forma, as pessoas com habilidades financeiras (ou seja com dinheiro a sério), conseguem olhar para uma área de negócios acerca da qual não têm experiência, e ouvir a sua intuição dizer-lhes se este é um bom ou mau investimento.
Quando quiser investir numa área de negócios que não conhece, pergunte primeiro a quem sabe, ou vá trabalhar durante uns tempos nessa área por conta de outrem para fazer o seu aprendizado.
Estas são as minhas três lições favoritas, mas que não dispensam a leitura do livro na íntegra, o qual recomendo ser lido várias vezes ao longo da vida.
Como ter motivação mesmo estando falido.
Embora possa ser frustrante viver na escassez, pode ser também muito motivante. Às vezes, tudo aquilo de que precisa para o motivar a procurar soluções para os seus problemas é uma boa dose de frustração.
Depende da maneira como escolhe reagir às suas emoções. Quando se sentir motivado para recuperar o controlo das suas finanças, use essa motivação para criar hábitos produtivos.
Por outras palavras, o combustível que o faz arrancar faz apenas isso. Se desejar manter-se em movimento, necessita de usar o poder do arranque para criar rotinas que se manterão ao longo dos anos, não por estar motivado, mas sim por estar habituado a fazê-las independentemente do seu estado de espírito e da sua vontade.
Gostaria de ser empreendedor?
Se deseja iniciar-se numa jornada empreendedora e não tem quaisquer conhecimentos, o melhor ponto de partida é a leitura deste artigo, que é nada mais do que o texto mais lido deste site inteiro.
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Interesso-me por todo o conhecimento que pode genuinamente melhorar as nossas vidas. Discordo dos ideais transmitidos pela cultura pop, e prezo habilidades como a autodisciplina e a capacidade de pensar pela própria cabeça. O meu propósito de vida é escrever não-ficção.