Após ler o título deste artigo é possível que tenha pensado: “obrigado por citar o óbvio José Lança”. Ainda assim escolheu lê-lo e se costuma acompanhar este blog, então já tem uma ideia do que aí vem.
Este artigo não é sobre como descobrirmos o que fazer para alcançar as nossas metas, mas antes sobre aquelas alturas em que damos por nós a falhar redondamente no que costumávamos fazer com uma perna às costas.
Persistência + consistência = resultados!
Não é segredo algum que os nossos maiores sonhos são os que mais tempo levam a realizar. Metemos mãos à obra, e no início somos irremediavelmente persistentes, mas por mais que insistamos e que mudemos de abordagem, nada parece resultar.
Quando inadvertidamente, seja pela acumulação das rotinas que criámos ou por desenvolvermos acidentalmente uma nova habilidade durante o processo, não só encontramos finalmente a abordagem correta, como ainda ganhamos o poder de reproduzir um determinado resultado as vezes que quisermos.
Uma vez descoberta a fórmula certa, só precisa de a repetir.
Chegamos assim àquela altura em que sabemos fazer aquilo que resulta! E vermos os nossos esforços a serem proveitosos resulta numa sensação muito agradável e gratificante.
Sendo assim, quando aprendemos a executar uma serie de ações de forma a obter um determinado resultado, seria lógico executá-las deliberadamente sempre que o quiséssemos repetir!
Quando perdemos o bilhete premiado da lotaria.
A maioria das vezes que não fazemos aquilo que sabemos é por mero esquecimento. Frustramo-nos a tentar descobrir uma nova maneira de fazer uma coisa que fizemos no passado, em vez de fazer simplesmente o que já aprendemos.
Nestas situações, só precisamos de ganhar consciência e pensarmos para nós próprios.
“Espera aí… Eu sei fazer isto! Já o fiz antes!”
Se por algum motivo se dispersou, volte a fazer aquilo que sabe que resulta. Se acha que pode estar a sabotar os seus objetivos inconscientemente, leia o meu artigo sobre autossabotagem.
Se tem sucesso é porque já faz aquilo que resulta.
Porém, é possível que numa tentativa de melhorar ainda mais os seus resultados, lembrar-se de tentar otimizar as suas rotinas, acabando por fazer algo completamente diferente e que estupidamente, estrague tudo!
Se já está a fazer aquilo que resulta, não começar a inventar demasiado é provavelmente uma atitude sensata. Às vezes torna-se necessário reinventar a roda, mas apenas quando estamos encalhados e não quando os nossos esforços estão a ser bem-sucedidos.
Tentarmos reinventar a roda quando tudo está a correr bem, geralmente acaba mal.
Se ainda não descobriu o que resulta, tente novas maneiras, teste e reinvente a roda as vezes que forem necessárias.
Dê tempo suficiente aos novos procedimentos para saber se são ou não produtivos. Com tempo e perseverança vai acabar por descobrir a fórmula para conseguir o que deseja.
Quando a descobrir, nunca mais a esqueça. Se quiser um dia melhorá-la seja cauteloso para não se desviar demasiado da sua rota.
Se já está a fazer aquilo que resulta, o melhor é continuar!
E você? Alguma vez se esqueceu de fazer o que sabe que resulta e tentou começar do zero?
Interesso-me por todo o conhecimento que pode genuinamente melhorar as nossas vidas. Discordo dos ideais transmitidos pela cultura pop, e prezo habilidades como a autodisciplina e a capacidade de pensar pela própria cabeça. O meu propósito de vida é escrever não-ficção.